quarta-feira, 26 de março de 2008

lacunas

vamo lá... bom, só hoje vi a parada do desafio RA, das medidas. vou procurar ainda hoje uma fita métrica, pra pegar essas medidas.

para quem já passou por aqui, meu peso, desde a primeira pesagem, em 30 de janeiro, era 106,6, e na última era de 105,4 kg.

ainda não estou de corpo e alma nesse projeto, confesso, mas vou me convencendo, vou acreditando, vou aumentando o querer e o poder.

está difícil atualizar, porque estou sem internet em casa.

ontem:

café da manhã (8h30/ 9h):
1 todynho
2 fatias de pão integral com ricota, margarina light e peito de peru light

almoço (12h30): na casa da minha mãe é foda... e eu tava com uma saudade do cão da comida dela.
arroz - um duas ou três colheres - mais guizado (será que é assim?) de carne e batata.
depois, pra terminar o escracho, três bombonzinhos - pequenos, bem pequenos, mas três!! por que??!!!!

lanche (não lembro o horário, acho que umas 15 horas):
metade de duas fatias de pão integral com ricota e peito de peru

janta (20 / 21 horas): comemos eu e meu beibi, então não sei dizer ao certo quanto eu comi. pode ter sido mais ou menos...
tostamos quatro fatias de pão integral e cortamos tipo torradinhas e comemos com uma pastinha que eu fiz com ricota, cenoura cortada bem pequena. o pecado foi usar maionese...
e tomei ainda uns cervejas.

depois, dormi.
terça-feira criminosa. nada de exercícios. pelo menos segurei as pontas na trasheira e no café.

segunda-feira, 24 de março de 2008

balanço fim de semana / segunda-feira

bom, vou tentar ser sucinta. o fim de semana acumulou um saldo e uma constatação. o saldo foi de pouca alimentação no domingo, devido a constatação de que comida mexicana, cerveja e tequila são criminosos em estômagos sensibilizados. uma quase-tragédia junkie.

e aí segunda-feira era dia de colocar o plano traçado na minha cabeça em ação. mas o desastre do sábado-domingo refletiu no cansaço do corpo e eu acordei atrasadérrima. pra não ferrar com todos os meus planos de cara, enquanto me vestia, tostei um pão de forma comum com manteiga e comi com calma, no caminho até o trabalho. depois não rolou mais nada, justamente pq essa primeira refeição foi depois das 9h30.

no almoço, comi uma porção grande de alface e tomate com azeite e um pouuqinho de carne moída com ervilha. não estava ruim, nem bom, mas meu estômago não gostou muito, o que atribuo à gordura usada no cozimento.

agora à tarde, me armei de barra de cereal de maça, pra segurar a onda.

à noite vou com meu babie fazer compras, pra legitimar o plano e dar cor e cheiro aos novos hábitos. para amanhã, duas novas coisas: começar os exercícios e eleger um dia na semana sem carro (o meio ambiente e minhas pernas agradecem).

quinta-feira, 20 de março de 2008

o eterno começando...

o dia não começou tão bem. a cidade está em ritmo de feriado e eu não ando muito disposta. acho que desde que me mudei, essa semana tem tido as piores noites de sono - preciso muito comprar uma cama, logo!
demorei a sair da cama e não fui caminhar, por conta do horário. pra não começar ferrando tudo, preparei um fatia de pão de forma com queijo e presunto e comi aqui no trabalho, com um copo grande de café com açúcar. trouxe uma maça picada pra fugir do lanche da tarde - aqui onde trabalho, eles servem café, leite, pão frances e margarina no meio da tarde.
não tenho a menor idéia do que está por vir no almoço, mas tomara que a fofa (cozinheira daqui) não tenha pesado a mão na gordura.
volto depois.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Sinceridade para não morrer

Do contra, ou não, sempre fui avessa aos clichês da auto-ajuda e nunca gostei muito das palavras de conforto que vinham de frases como “só depende de você”. Isso porque elas sempre se pareciam muito com outras situações que me incomodam muito, essa coisa muito power flower, muito “viver cada dia como se fosse o último”, “buscando ser uma pessoa melhor” e o caralio. Acho, quase sempre, tudo isso um engodo, uma balela de gente chata que quer parecer evoluída espiritualmente e aí vende essa pose.

Bem, e aí que o tempo passa, voa, a poupança Bamerindus morreu, eu passei a casa dos 20 anos, passei a casa dos 800 reais por mês no holerite, passei do status de estudante e, bem, onde a coisa toda se espreme, passei dos 100.

Só quem passa por isso entende. Você sobrevive, mesmo que apavorada, a contar a alguém de confiança que chegou aos 90 quilos (e como dói a palavra quilo). Mas depois dos 100, pra mim, existe um peso (há, sem trocadilhos) de pateticidade, descontrole, ridículo.

Procurei um médico, gostei dele, das idéias, do humor, da vontade que ele me passou de que deseja que eu acredite na mudança. E eu quero. Não sei se com toda a minha vontade, mas com certeza quero.

É aí que entra essa página.

Sempre tive a clara sensação de que o escrito “vira” documentado. E é pra eu não ignorar minhas promessas, fraquezas, listas de compras e cartas de amor que quero registrar – documentar – os dias aqui. Quero sim, sim, sim, que esse seja o meu primeiro compromisso com esse blog.

Yeah, tentei fugir, mas aqui estou eu. Expondo a minha vida, ainda que velada, a quem quiser ver, mas principalmente, a mim mesma.